Trump, Zelensky e líderes europeus se aproximam de acordo para fim da guerra
Presidente ucraniano se mostrou aberto a um encontro com o presidente russo Vladimir Putin, na presença do norte-americano
Por | Publicado em: 18/08/2025 16:29 | Fonte: Revista Oeste

A reunião entre os presidentes Donald Trump, dos Estados Unidos (EUA), Volodymyr Zelensky, da Ucrânia, e os líderes europeus, nesta segunda-feira, 18, em Washington, se encerrou com a possibilidade de Zelensky aceitar algumas das condições para encerrar a guerra com a Rússia. Zelensky se mostrou aberto a um encontro com o presidente russo Vladimir Putin, na presença de Trump.
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“Gostaria de ver um cessar-fogo na próxima reunião, que será trilateral”, afirmou Trump.
Entre as exigências ucranianas estão a possível concordância da Ucrânia em ceder a Crimeia e, segundo exigência russa, nunca se juntar à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). A próxima reunião ocorrerá, a princípio, em duas ou três semanas, segundo Trump..
“Há muitos países ao lado da Ucrânia e queremos acabar com essa guerra.”, afirmou Zelensky. “É importante que os EUA deem um sinal forte.”
“Outro ponto é a questão humanitária, agradeci muito ao presidente Trump pelo recebimento da carta da primeira-dama às nossas crianças, é importante que nossas crianças voltem para suas famílias.”
Antes da reunião, Zelensky entregou ao presidente norte-americano,uma carta da primeira-dama ucraniana, Olena Zelenska, para Melania Trump, primeira-dama dos EUA..
“Também nosso povo, soldados, jornalistas, todos que estão presos, precisamos trazer eles de volta, muito obrigado pelo mapa, a propósito, tenho vontade de levá-lo comigo”, prosseguiu Zelensky.
“Quero agradecer a todos os líderes aqui, pela ajuda, estamos satisfeitos com a unidade hoje.”
Estiveram presentes a presidenta da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o presidente da França, Emmanuel Macron, o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, o chanceler da Alemanha, Friedrich Merz, a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, o presidente da Finlândia, Alexander Stubb, e o secretário-geral da Otan, Mark Rutte.
Macron também demonstrou otimismo.