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Política

Em derrota para o governo, oposição derruba Aziz da presidência da CPMI do INSS

Relator anunciado por Hugo Motta também foi removido do cargo

Por | Publicado em: 20/08/2025 12:50 | Fonte: Revista Oeste

Em derrota para o governo, oposição derruba Aziz da presidência da CPMI do INSS
Da esquerda para a direita, os presidentes Hugo Motta (Câmara), Davi Alcolumbre (Senado) e Lula (República), durante uma reunião em Brasília - 2/2/2025 | Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

Nesta quarta-feira, 20, o governo Lula sofreu uma derrota na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).

Isso porque a oposição tirou o senador Omar Aziz (PSD-AM) da presidência do colegiado. Para substituir Aziz, a direita emplacou Carlos Viana (Podemos-MG).

Além disso, os conservadores removeram da relatoria o deputado Ricardo Ayres (Republicanos-RO), nome do presidente da Câmara, Hugo Motta.

Em substituição a Ayres, o deputado Alfredo Gaspar (União Brasil-AL) ocupou a posição. A CPMI começou os trabalhos hoje.

 

Oposição comemora vitória na CPMI do INSS

O incômodo se intensificou depois de solicitações encaminhadas ao STF sobre o INSS por pessoas e entidades que não integram diretamente os grupos responsáveis pela Operação Sem Desconto | Foto: Reprodução/Flickr
Mais de R$ 6 bilhões foram desviados do INSS; escândalo estourou no governo Lula | Foto: Reprodução/Flickr

Depois do resultado, o líder da oposição na Câmara, Delegado Zucco (PL-RS), comemorou.

“Agora, o Brasil terá uma investigação de verdade”, disse. “Nada será abafado. Os aposentados, pensionistas e milhões de brasileiros lesados por um dos maiores escândalos de corrupção já registrado no país — que pode chegar a R$ 90 bilhões — terão a garantia de que a CPMI buscará a verdade até as últimas consequências. O comando está em mãos firmes e independentes: o senador Carlos Viana (Podemos–MG) na presidência e o deputado Alfredo Gaspar (União Brasil–AL) na relatoria. A partir de agora, não haverá blindagem a sindicatos, amigos ou familiares de Lula. O Congresso dará a resposta que o povo espera, rompendo a cortina de silêncio erguida pelo governo e setores que não desejam a verdade.”

 

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