O pastor Silas Malafaia permaneceu em silêncio ao prestar depoimento à Polícia Federal (PF), nesta quinta-feira, 21. Em nota enviada à imprensa, o líder religioso disse que tomou a decisão porque não teve acesso ao inquérito que o investiga.
Na quarta-feira 20, agentes da PF cumpriram mandados de busca e apreensão no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro. O alvo foi Malafaia, que também teve os celulares recolhidos.
O Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou a ação, dentro do inquérito que investiga suposta coação no curso do processo relacionado ao 8 de janeiro. Nesse caso, o ex-presidente Jair Bolsonaro e ex-integrantes de seu governo já figuram como réus.
A acusação contra Silas Malafaia
Segundo a PF, a coação teria como alvo autoridades responsáveis pela condução das investigações. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, afirmou que diálogos e publicações apontam Malafaia como “orientador e auxiliar” de atos atribuídos aos investigados Eduardo Bolsonaro e Jair Bolsonaro. O material que vazou nas redes sociais não sustenta essa tese.
Além das apreensões, o pastor ficou sujeito a medidas cautelares: não pode sair do país e está proibido de manter contato com os demais investigados.