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Política

Tarcísio diz que vai atacar outros setores do crime organizado

Governador de São Paulo detalha operação contra lavagem de dinheiro, promete intensificar investigação e cobra atitude do Congresso Fábio Bouéri Fábio Bouéri 29 ago 2025 - 17h51 | 2min de leitura

Por | Publicado em: 29/08/2025 18:02:10 | Fonte: Revista Oeste

Tarcísio diz que vai atacar outros setores do crime organizado
Tarcísio de Freitas: 'Não há crime em que o governo deixará de entrar para combater' | Foto: Pablo Jacob/Agência SP

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse nesta quinta-feira, 28, que outras áreas de atuação do crime organizado serão alvo de novas operações. Segundo ele, o setor de combustíveis se tornou um “grande negócio” para a máfia e está sendo rigorosamente investigado.

“Desde 2023 estamos trabalhando na área de inteligência para mapear essa situação. Falávamos da atuação do crime organizado no setor de transporte público, nós entramos. Denunciamos a atuação no setor de combustíveis, e nós entramos”, disse o governador.

Tarcísio destaca resultados da Operação Carbono Oculto

Em referência à Operação Carbono Oculto, que ocorreu nesta semana, Tarcísio confirmou a realização de mais de 120 ações de busca e apreensão em sete estados, incluindo São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás. Segundo ele,  o esquema envolvia principalmente lavagem de dinheiro do tráfico internacional de drogas, assim como operações em postos, distribuidoras e usinas de etanol.

O governador paulista destacou sobretudo a dimensão financeira da ação. “Só de bens bloqueados no Estado de São Paulo, estamos falando de R$ 7 bilhões. Estima-se que o grupo possa ter fraudado mais de R$ 70 bilhões em impostos, com evasão fiscal anual de R$ 25 a 30 bilhões”.

Tarcísio afirmou do mesmo modo que outras áreas da economia estão sendo monitoradas. “Existem outros setores que o crime organizado tem atuado que a gente já está mapeando e nós vamos entrar também.” Ele reforçou que a operação demonstra que não há lugar seguro para o crime organizado no país e que medidas legais complementares, como a aprovação de projetos no Congresso, são essenciais para conter esses esquemas.

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